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Nos livros sobre programação, quase sempre o primeiro exercício é um "Hello World" (olá mundo), onde você escreve um pequeno programa destinado a simplesmente mostrar uma mensagem na tela. Geralmente ele contém uma única linha, ou algumas poucas linhas, como este exemplo de um Hello World em C:
main () {
printf("Hello World");
}
A partir desse exemplo simples, o livro vai então se aprofundando na sintaxe da linguagem, introduzindo exercícios progressivamente mais complexos.
Em se tratando de redes, um "Hello Word" seria montar uma rede simples entre dois micros e testar a conectividade entre os dois usando o ping ou outro utilitário. Vamos então começar com este exemplo simples para "quebrar o gelo" e a partir daí vamos nos aprofundar ao longo do restante do livro.
Como comentei a pouco, praticamente todas as placas-mãe e notebooks trazem placas de rede onboard, o que torna a tarefa de montar a rede bastante simples. Existe a opção de montar a rede usando um switch, ou simplesmente usar um cabo cross-over para ligar diretamente os dois micros. Um cabo cross-over é um cabo de rede crimpado com uma sequência diferente nas duas pontas, que permite a comunicação direta entre os dois micros.
O switch ou o cabo cross-over resolvem o problema da ligação física entre os micros, o que equivale aos níveis 1 e 2 do modelo OSI. Falta agora configurar o TCP (níveis 3 e 4), de forma que eles possam efetivamente se comunicar.
Falando assim pode parecer difícil, mas na prática tudo o que você precisa fazer é usar dois endereços sequenciais (ou simplesmente escolher dois endereços diferentes dentro da mesma faixa de endereços) como "192.168.1.1" e "192.168.1.2" ou "10.0.0.1" e "10.0.0.2" e usar a mesma máscara
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A máscara diz qual parte do endereço IP é a identificação da rede e qual é a identificação do PC (chamado de host) dentro dela. A máscara "255.255.255.0", por exemplo, diz que a última parte do endereço é a identificação do host e os três números iniciais são a identificação da rede, de forma que temos o host "1" e o host "2" dentro da rede "192.168.1".
Os endereços começados com "10" e "192.168" (entre outros) não são usados na Internet e por isso são livres para o uso em redes locais. Existem outros endereços reservados, além dos endereços usados para pacotes de broadcast, para a identificação da rede, para a interface de loopback e outros casos especiais e exceções que veremos ao longo do livro.
O gateway e os dois endereços de DNS são necessários para acessar a Internet. O gateway é o "portão de saída da rede", o host que tem a conexão com a Internet e roteia os pacotes dos demais. Quando você compartilha a conexão entre vários micros, o gateway da rede é sempre o PC (ou o modem ADSL) que está compartilhando a conexão. Os servidores DNS por sua vez são necessários para converter os nomes de domínio em endereços IP, o que é uma função essencial. Além dos DNS do provedor, você pode utilizar qualquer servidor público, ou mesmo instalar seu próprio servidor.
Ao usar dois notebooks, ou desktops com placas wireless, existe também a opção de criar uma rede ad-hoc, onde as duas placas wireless se comunicam diretamente, sem necessidade de usar um ponto de acesso.
Diferente do que temos ao usar um cabo cross-over, as redes ad-hoc podem conter vários PCs. Você pode inclusive compartilhar a conexão entre eles obtendo, na prática, algo próximo do que teria ao usar um ponto de acesso. A principal desvantagem é que em uma rede ad-hoc o alcance da rede é bem menor do que ao utilizar um ponto de acesso, já que a potência dos transmissores usados nas placas é menor.
Configurar a rede ad-hoc exige alguns passos adicionais, como veremos em detalhes no final do capítulo 3, mas uma vez estabelecida a conexão, a configuração dos endereços é igual à de uma rede cabeada.
No Windows XP, você configura a rede no Painel de Controle > Conexões de Rede, acessando as propriedades da conexão e em seguida as propriedades do protocolo TCP/IP. No Linux você pode configurar o IP e ativar a rede, independentemente da distribuição usada, usando o comando "ifconfig", como em:
# ifconfig eth0 192.168.1.1 up
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A menos que você tenha mais de uma placa de rede, sua placa cabeada será sempre a eth0. O "192.168.1.1" é o IP que está sendo atribuído e o "up" conclui o comando, dizendo que a placa deve ser ativada imediatamente. Graças ao uso do TCP/IP, não temos problemas de compatibilidade ao misturar micros com Windows e Linux na rede, já que todos falam a mesma língua.
O ping é o teste mais básico para testar a conectividade entre dois micros. Ele é popular justamente porque é simples e porque está disponível em quase todos os sistemas operacionais, incluindo Linux e Windows. Para usá-lo, basta especificar o endereço, como em "ping 192.168.1.1":
http://br.asus.com
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